sábado, 10 de dezembro de 2011

Somos aquilo que falamos, fazemos e gostamos de ouvir .


Estima-se que, nos dias de hoje, a média de vida do ser humano seja de 70 anos. Em alguns lugares essa média cai para 40. Os médicos prometem, e eu acredito piamente, que é possível viver mais e melhor se observarmos as recomendações que se seguem:
Praticar exercícios físicos regularmente,
comer alimentos saudáveis,
cuidar bem das emoções,
não fumar, não beber...  
Mas ainda que tenhamos todos esses cuidados com a saúde, nada pode impedir que um dia venhamos a morrer, é claro.  Todos nós estamos fadados a morrer, quer seja príncipe, quer seja princesa, plebeu ou plebeia, todos  nós, mais cedo ou mais tarde, haveremos de passar para a eternidade, com exceção de ninguém. Mas o que estamos fazendo com o tão pouco tempo de vida que temos sobre a terra? Nossas atitudes respondem a pergunta.  Elas são como sementes lançadas sobre a terra, cujos frutos iremos, inevitavelmente colher em um amanhã muito próximo. Isso é algo a se pensar. O que são 70 anos em comparação a toda uma eternidade? É de arrepiar a ideia de que estamos tão ocupados com as coisas desta vida que nem pensamos no que irá acontecer depois da morte. Não estou dizendo isto pra deixar você aflito com a ideia da morte, até por quer, para os que já entregaram a sua vida ao Senhor Jesus não existe morte, a não ser  uma passagem tranquila para uma eternidade segura de gozo e alegria na presença de Deus.  Mas quero, aqui, meus amados, deixar uma pequena reflexão sobre o que, de fato, estamos sendo enquanto vivos, e o quanto nossa memória será importante para os que deixaremos  depois de morrermos. O que somos no dia de hoje não acabará com a nossa morte, mas continuará sendo lembrado por todos. Isso chamasse legado. Quando me reúno com a minha família, ao relembrarmos fatos passados, vez ou outra, comentamos sobre certa senhora, esposa de um pastor muito conhecido, que em uma reunião de ministério, exaltou-se tanto, ao ponto de humilhar, com palavras ofensivas, e  na frente de todos, um certo obreiro que expunha a sua opinião sobre o assunto que estava em pauta. Ficamos muito tristes, esta senhora causou um constrangimento muito grande a esse obreiro. A reputação desta senhora, assim como a comunhão conosco e com os demais ficaram abaladas e nenhuma das partes tiveram oportunidade de se retratarem. Passado algum tempo, esta senhora veio a falecer sem haver nenhum tipo de retratação, as suas lembranças são de uma pessoa soberba e arrogante. Foi o legado que esta senhora deixou para a congregação onde seu esposo esteve pastoreando por 2 anos e meio. Não comentamos isso com rancor, mas com tristeza e aprendizado, pois somos aquilo que falamos, fazemos e gostamos. O que plantamos em vida ficará para sempre. Devemos ter cuidado com as nossas atitudes, pois elas são sementes eternas, plantadas no solo da história e na memória das pessoas. São nossas palavras, ações e escolhas que eternizarão a nossa imagem na vida das pessoas. Se lhe for dada a oportunidade de se retratar pelos erros cometidos, faça-o hoje, será a cura das más lembranças que as pessoas têm ao seu respeito. Você pode até pensar, mas e o meu orgulho como fica? Pense que diante da morte e da eternidade, os nossos caprichos não valerão mais nada, serão sepultados conosco, o que valerá será somente o legado, as nossas memórias,  aquilo que deixamos de aprendizado para a futura geração, isso sim é eterno.

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